sábado, 10 de abril de 2010

Mais uma que merece destaque.

Aluno de jornalismo é ameaçado por apresentador de programa policial de canal fechado no Paraná

     Depois de anos, a lei que obrigava o profissional de jornalismo a ter seu diploma cai. Surge a polêmica da função do diploma, já que, somente em Minas Gerais, formam – se todos os anos sete mil estudantes e dentre eles apenas alguns realmente provam que têm capacidade para trabalhar na área. Aí, para enfatizar a necessidade deste pedaço de papel, que representa quatro anos de estudos sobre ética, sociologia, política e outros, além das técnicas essenciais para execução da profissão, um apresentador de um programa policial no sul do país ameaça publicamente um estudante que exprimiu sua opinião sobre a forma deplorável como o programa é levado a público.
     Não há polemica que resista às evidências dos fatos. O programa denigre a imagem da profissão, suplanta no povo uma aceitação e uma necessidade do jornalismo canibal, que pessoas como esse tal de “Zeca” transmitem às pessoas. Um jornalismo parcial, antiético, desrespeitoso. Não é jornalismo, é carnificina televisada como prato principal para o cidadão.
     O pior é saber que o aluno afirmou com base no que aprendeu na faculdade e por isso é ameaçado, coagido, tem sua imagem diminuída, pra não dizer acabada, por alguém que alega fazer um papel social, de informação, e que é apoiado por pessoas que assistem aquela atrocidade (e o pior é que isso é possível).
      Mais uma vez podemos ver a diferença de pessoas éticas e responsáveis na elaboração de seus trabalhos. Não que outras emissoras, principalmente de grande porte, também não cometam o engano de submeter a população a esse falso jornalismo.
      Não é uma questão de ter ou não diploma, mas sim de ter ou não ética. Já que não se aprende mais isso em casa temos de ensina-lo na faculdade.
      Assista os vídeos dessa atrocidade:





Sindicato dos jornalistas profissionais do Paraná divulga nota em apoio a Lucas

        No dia dos jornalista, o Sindicato dos jornalistas Profissionais do Paraná divulgou uma nota em apoio ao estudante de jornalismo Lucas Nobuo, veja: http://www.sindijorpr.org.br/?system=news&action=read&id=3797&eid=40

         Veja a pagina do blog onde o texto de Lucas foi divulgado: http://criticadeponta.blogspot.com/2010/03/um-modelo-nao-ser-seguido.html

Telas de arte, através de fotos de vida.


Um ótimo frisante numa noite regada a fotos magníficas do fotógrafo Jorge H. Paul. Essa foi a noite de sexta-feira (9), onde os alunos do 3º período de jornalismo da Faculdade Católica acompanhados do professor de Historia da Arte, Paulo Augusto, puderam apreciar fotos cotidianas, de flores, e da natureza de Uberlândia e região. O evento aconteceu no Espaço Cultural do Mercado Municipal e contou com a participação de fotógrafos da cidade, adoradores e fãs de fotografias, além dos alunos.
Durante a noite o fotógrafo, ilustre homenageado com abraços e congratulações por sua obra, lançou o livro “Foco na Luz”. Jorge Paul afirmou que toda a renda da venda será revertida em cestas básicas para famílias carentes.
Ainda este mês o professor da turma Paulo Augusto participará também de uma exposição de fotos junto com outros fotógrafos de Uberlândia.
Paisagens de vários lugares e situações que na maioria das vezes passam despercebidas aos nossos olhos que puderam ser contempladas no vernissage. Fotos que me fizeram lembrar da nossa incapacidade ver o que acontece ao nosso redor a todo momento. Talvez seja como já dizia um filosofo do século XVIII somos cegos para as visões do mundo e míopes quando olhamos para nós mesmos.


 
PS.: As fotos das fotos da exposição não ficaram muito boas. A falta de preparo me impediu de carregar a máquina fotográfica por isso tirei do celular.