quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Paradoxo paradigmático de padrões


Até este momento estimamos que a terra tenha 4,56 bilhões de anos (dados da revista Superinteressante), e por mais que pareça bizarra a comparação, nunca houve em tão pouco tempo tantas mudanças de conceitos e ideais como no final dos anos 90 e inicio do século XXI. Pudera eu calcular quantas diferenças existem do ano em que nasci até hoje. O que realmente impressiona é que nos tornamos máquinas, objetos, brinquedos de algo que criamos.
 É tão comum ouvir atualmente as mulheres dizerem que vão pintar o cabelo no mesmo tom que a atriz de determinada novela, ou que querem um vestido igual ao dela. Mas o engraçado e vê-las todas falando mal uma das outras, quando numa festa estão com o mesmo cabelo e o mesmo vestido, a única certeza que se pode ter é que são fãs da mesma novela.
A “normose” de Michel Schimidt é apenas uma enunciação daquilo que já é evidente. Vivemos tendências, única e exclusivamente. Um exemplo prático é a moda recém-lançada por Fiuk, de cabelos bagunçados, roupas apertadas estilo Tiririca remanescente da moda punk, etc. e tal pode ter chegado ao fim com seu novo corte de cabelo e novo padrão de vestimenta. E pra quem ignora que somos objetos dos paradoxos selvagens da mídia, que nos conduz como o cabresto imposto ao cavalo, prepare-se porque essa geração depressiva e com problemas de combinação de cores escandalosas está para chegar ao fim.
 






Somos frutos dos milhares de bits que pensam por nós a todo o momento.  Somos sujeitos entorpecidos pelo excesso de tudo que vem até nós através da TV (mídia). Não somos mais, já deixamos de ser, agora tecnologia e igualdade transformam o nosso ser em um retrato individualizado no RG.

Fotos: MSN notícias

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Cansei....

Tem coisa que a gente não pensa dai tem que ouvir umas verdades para ver se toma consciência.



sábado, 18 de setembro de 2010

Não se vá

(Música e letra – Thiago Pethit)
Voz – Thiago Pethit
Piano – Marcelo Jeneci
Cello – Ana Elisa Colomar
Percussão – Naná Rizinni
Espero que você não se vá
Se eu não tiver nada mais para te contar
Não sei dizer, quem dirá?
Talvez numa segunda fria
Ou num domingo de sol pela manhã
É triste sim, eu sei
Duas pessoas em silêncio
Sempre dão tanto o que falar
Então me espere na terça
Ou depois de amanhã
Quem sabe?
Na quinta ou sexta, no mais tardar
Eu direi
Não se vá

Ouça:

O SER ESTÉTICO

           Estética. Pensar estética é sem duvida pensar em um tabuleiro onde as casas pretas e brancas se estabelecem em harmonia enquanto as peças se movimentam e criam novos aspectos, novos olhares, novas interações. Interações. O principal fator de mudança de definições são as interações humanas, a capacidade que temos de influenciar e sermos influenciados pelo outro. Durkheim afirmava que nossas relações sociais formam nossas personalidades e o que nos diferencia é nossa individualidade. Até onde nós nos definimos então?
       A estética da comunicação, nesse aspecto, analisa as resultantes das misturas étnicas, econômicas e sociais. Vê o ‘Ser’ como um ente relacional, resultante das relações humanas que formam seu contexto de vida. Comparativamente podemos dizer que as novas tendências, que surgem todos os dias, como a camiseta com gola em “V” ou a calça skinny, promovidas pela mídia e a partir de então absorvida pelo espectador que assiste sozinho à novela, mas que decide seguir essa nova normativa como se levado por uma influência relacional com o outro. Como na tentativa de atender uma necessidade relacional inerente ao ser humano, acreditando assim que a igualdade estética faria está aproximação.
         O estudo da estética surgiu a fim de analisar as constâncias relacionais entre mídia e ‘Ser’, e as influências de um para com o outro. Teóricos da comunicação sugerem que o meio criado pelo homem para entreter, informar, “educar”, etc. se um desenvolvedor dos ‘Seres’ que dantes os criaram. Na atualidade a influencia de mídia como a TV e tão forte na vida dos indivíduos componentes da sociedade que já se tornou comum no bate-papo familiar o principal assunto ser o capitulo final da novela. Usamos as roupas que os artistas usam na TV, compramos o celular, o carro do ano, a casa igual de um ou outro ator. Seguimos a risca o manual de instruções midiático que um dia por nós foi criado e agora cria nossos gostos, nossas vontades, nossos desejos mais profundos.
         Vivemos no regime ditatorial da mídia desenvolvida por nós. Somos os ‘Seres’ individuais que preferem abrir mal de sua singularidade para seguir tendências coletivas, mas homogeneizadora. Repito novamente é função da estética da comunicação, como teoria sólida e consistente, estudar e analisar essas relações que nos conectam de forma tão massificante e perturbadora a ponto de abandonarmos nosso ‘Ser’ individual, singular e único para viver a personalidade que nos mostram na “TV” (mídia).

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Miedo

Lenine

Composição: Pedro Guerra/Lenine/Robney Assis
Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da
El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor
Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá
Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar
Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor
El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar
Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo
Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão
Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo... que dá medo do medo que dá

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

INTERCOM 2010


No dia 2 de setembro de 2010 uma pequena comitiva saiu de Minas Gerais, mais exatamente da cidade de Uberlândia ,em direção à XXXIII edição do Congresso Nacional de Comunicação – INTERCOM.
A viagem foi tranquila apesar do transtorno de ter que aterrissar a duas horas de Caxias do Sul (Porto Alegre). Tivemos que terminar a viagem de ônibus, mas o que importa é que chegamos, e chegamos bem. Almoçamos, visitamos museus, exposições de arte, praças, locais turísticos. Ainda há muito o que ver pra tão pouco tempo. Com certeza o saldo será extremamente positivo. Acompanhe Todos os de talhes pelo meu Flickr: http://www.flickr.com/photos/di_codex/show/...